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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
14/01/2019 |
Data da última atualização: |
15/01/2019 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
CANUTO, J. C. |
Afiliação: |
JOAO CARLOS CANUTO, CNPMA. |
Título: |
Agroflorestas e resiliência social. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
In: MAGNONI JÚNIOR, L.; STEVENS, D.; LOPES, E. S. S.; CAVARSAN, E. A.; VALE, J. M. F; MAGNONI, M. G. M.; TEIXEIRA, T.; FIGUEIREDO, W. S. (Org.). Redução do risco de desastres e a resiliência no meio rural e urbano. São Paulo: Centro Paula Souza, 2017. |
Páginas: |
p. 157-168. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O presente escrito tem como objetivo, levantar questões introdutórias relacionadas à resiliência social na agricultura. Buscando mostrar o potencial que têm as agro?orestas para contribuir na ampliação da resiliência social, são apresentados alguns argumentos advindos na participação do autor em diversas iniciativas, projetos e debates sobre a mudança socioecológica na agricultura, onde a agroecologia constitui o marco conceitual mais abrangente e as agro?orestas uma de suas manifestações mais so?sticadas. Resiliência social constitui um campo conceitual amplo, que tem relação com a Sociologia, a Economia, a Antropologia, a Psicologia, a Ecologia e outras tantas ciências e disciplinas. Assim, que sentido tem abordar um ?modelo? de sistema agrícola sob a ótica da resiliência social? Por certo as agro?orestas por si só não detém o domínio da sustentabilidade, nem mesmo quando circunscrita à especi?cidade do meio rural. No entanto, buscaremos evidenciar seu papel nesse contexto, especialmente frente às mudanças ecológicas e socioeconômicas que se apresentam cada dia de maneira mais contundente. As agroflorestas são formas de modelar os sistemas de produção agropecuária para, simultaneamente, alcançar dois objetivos: o equilíbrio ecológico e a sustentação econômica dos agricultores. Diante do império do capital, traduzido na agricultora pelos sistemas de monocultivo e de suas desastrosas decorrências socioecológicas, sistemas agroecológicos estão a desenvolver-se de forma autônoma pelos mais diversos recantos no país e do mundo. Entre os sistemas agroecológicos, as agro?orestas biodiversas têm tido cada vez mais destaque, tanto no debate acadêmico e político, como na expansão concreta dessas estratégias no mundo rural. Tornaram-se hoje claramente um contraponto à ação desagregadora do avanço do agronegócio, à vulnerabilidade ecológica, econômica e sociocultural dos agricultores nos mais diversos territórios camponeses. As agro?orestas (assim como outros sistemas agroecológicos diversi?cados) apresentam inúmeros atributos que constroem, em seu conjunto, um espaço social resiliente. As agro?orestas mostram-se capazes de promover a reposição interna ao sistema dos nutrientes, a regeneração do solo, da água e da biodiversidade, a independência em relação aos recursos externos, a resposta econômica, a segurança alimentar das famílias rurais e uma potente alternativa às mudanças do clima. As agro?orestas biodiversas resgatam ou reforçam o objetivo de reprodução social das famílias, pois recuperam os elos de uma coevolução socioecológica desenvolvida ao longo de séculos e hoje em risco de dissipação. A reprodução social camponesa depende do autocontrole dos recursos naturais e do protagonismo sociopolítico dos agricultores. Desse modo, pode-se dizer que as agro?orestas dispõem das condições fundamentais para manter ou re-signi?car, tanto a diversidade produtiva, como os valores culturais, como importantes ferramentas para a manutenção das famílias rurais no campo, com qualidade de vida. MenosO presente escrito tem como objetivo, levantar questões introdutórias relacionadas à resiliência social na agricultura. Buscando mostrar o potencial que têm as agro?orestas para contribuir na ampliação da resiliência social, são apresentados alguns argumentos advindos na participação do autor em diversas iniciativas, projetos e debates sobre a mudança socioecológica na agricultura, onde a agroecologia constitui o marco conceitual mais abrangente e as agro?orestas uma de suas manifestações mais so?sticadas. Resiliência social constitui um campo conceitual amplo, que tem relação com a Sociologia, a Economia, a Antropologia, a Psicologia, a Ecologia e outras tantas ciências e disciplinas. Assim, que sentido tem abordar um ?modelo? de sistema agrícola sob a ótica da resiliência social? Por certo as agro?orestas por si só não detém o domínio da sustentabilidade, nem mesmo quando circunscrita à especi?cidade do meio rural. No entanto, buscaremos evidenciar seu papel nesse contexto, especialmente frente às mudanças ecológicas e socioeconômicas que se apresentam cada dia de maneira mais contundente. As agroflorestas são formas de modelar os sistemas de produção agropecuária para, simultaneamente, alcançar dois objetivos: o equilíbrio ecológico e a sustentação econômica dos agricultores. Diante do império do capital, traduzido na agricultora pelos sistemas de monocultivo e de suas desastrosas decorrências socioecológicas, sistemas agroecológicos estão a desenvolver-se de forma autôno... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Sistema agroflorestal. |
Categoria do assunto: |
A Sistemas de Cultivo |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/190450/1/CL-CanutoJC-Agroflorestas-e-resiliencia-social-2017-p157-168.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
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Registros recuperados : 77 | |
4. | | CANUTO, J. C. Agroecologia: debate conceitual. In: HAMMES, V. S. (Ed.). Empresa, meio ambiente e responsabilidade socioambiental. Brasília, DF: Embrapa, 2012. v. 6, pt. 1, p. 79-88. (Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável, v. ).Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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6. | | CANUTO, J. C. Agroflorestas e resiliência social. In: MAGNONI JÚNIOR, L.; STEVENS, D.; LOPES, E. S. S.; CAVARSAN, E. A.; VALE, J. M. F; MAGNONI, M. G. M.; TEIXEIRA, T.; FIGUEIREDO, W. S. (Org.). Redução do risco de desastres e a resiliência no meio rural e urbano. São Paulo: Centro Paula Souza, 2017. p. 157-168.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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9. | | CANUTO, J. C. Mitos sobre Agroecologia. Cadernos de Agroecologia, Cruz Alta, v. 6, n. 2, resumo 10816, 2011. Edição dos resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia, Fortaleza, 2011.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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14. | | SILVEIRA, M. A. D.; CANUTO, J. C. Estudos de comunicação rural. São Paulo: Loyola: Intercom, 1988. 150p. (Estudos Contemporâneos em Comunicação, 1). Trabalho baseado no I. Seminário Brasileiro de Comunicação Rural, realizado em setembro de 1987, Campinas, SP.Tipo: Autoria/Organização/Edição de Livros |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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18. | | AVILA, P. C.; CANUTO, J. C.; GALLAR HERNANDEZ, D. Aplicação de uma proposta metodológica de Diagnóstico Participativo da Vulnerabilidade à Insegurança Alimentar a nível local em quatro comunidades rurais do Vale de Cusco, Peru. Cadernos de Agroecologia, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 1-6, Jul. 2018. Edição dos anais do VI Congresso Latino-Americano (CLAA), X Congresso Brasileiro (CBA), V Seminário do DF e Entorno (SEMDF), 12-15 setembro de 2017, Brasília, DF, Brasil.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
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Registros recuperados : 77 | |
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